Mesmo que muitos realizem de forma curiosa e pessoal, vários artistas já marcam uma presença cibernética ótima representando seu trabalho, seus nichos e seus grupos, bem antes até de toda a situação caótica e em espiral decrescente de 2020. Alguns com mais contato com esse pequeno universo digital reconhecem os obstáculos e servem de tutores, quase indiretamente, para os recém-chegados interessados ou em grande parte, sem muita opção. Destes e para estes novatos, algumas questões novas andam surgindo, exigindo muito mais criatividade e raciocínio, desde produtores independentes buscando divulgação e espaço até grandes estúdios com uma grande equipe de marketing.
Para a preservação de seus estilos de vida, a harmonia em conjunto com os fundamentos éticos teatrais e pelo prazo indeterminado de normalidade, a falta de adaptação acaba sendo extremamente debilitante a quem não tenta ou por quaisquer motivos não pode reconfigurar sua arte à um nível virtual tácito.
Atualmente, conhecer de onde obter o apoio necessário, sem comprometer o que faz e da forma excepcional que realiza, parece ser a base mais fundamental para o futuro, que esteja presente nele, e que possivelmente as influências mais precedentes não sejam cada vez mais reprimidas. O valor da arte sempre esteve em um contexto volúvel, iconizando história, antropologia, geografia, e principalmente, linguagens e comunicação. Enquanto existir de onde obter informação e aprendizado, este valor, por mais que alterne de forma sensível, ainda permanecerá precioso a todos que procuram e aos que podem ser incentivados a procurar.